Febre Amarela: a vacina do viajante

20/01/2022 Saúde | Vacinas Saúde Livre Vacinas

Se você ainda não fez o check list para a tão sonhada viagem de final de ano, a Saúde Livre vai ajudar você a não esquecer o mais importante, a sua saúde. 

Muitos já ouviram falar que a vacina da Febre Amarela é a vacina do viajante, isso porque essa vacina é exigida ou recomendada em quase todas as viagens ao exterior. Isso porque o Brasil é uma área endêmica, e oferece maior risco da população contrair a doença. 

A vacina da febre amarela não deve ser apenas para quem vai viajar para o exterior, pois para as viagens dentro do Brasil também é necessário manter esse cuidado. 

Segundo consta no site da Sbim, a transmissão urbana da febre amarela desapareceu no Brasil em 1942, mas a forma silvestre é endêmica e eventualmente causa surtos e epidemias, como a que o país enfrenta desde 2017, quando a febre amarela silvestre chegou a áreas até então consideradas livres da enfermidade.

Com o objetivo de conter o aumento do número de casos, a expansão geográfica e o risco de reurbanização, o Ministério da Saúde (MS) chegou a realizar campanhas de vacinação com doses fracionadas, por um período determinado, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2020, o MS ampliou a recomendação da vacina para todo o território nacional.

A vacina contra a febre amarela é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. A vacina está disponível na rede privada e também pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Viajantes que irão para áreas com vigência de surto no Brasil ou para países que exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, e que não tenham sido vacinados, devem se vacinar pelo menos 10 dias antes da viagem, respeitando as precauções e contra indicações da vacina.

A indicação da vacina é para pessoas a partir de 9 meses, mesma idade em que o certificado internacional de vacinação já é exigido. 

Esquema de doses da vacina da Febre Amarela 

Rotina: 

  • Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.
  • Acima de 4 anos dose única.

O Ministério da Saúde usou em 2018 doses fracionadas como forma de conter o surto vigente na ocasião. A estratégia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como segura e eficaz, no entanto para emissão do CIVP- Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia, a dose fracionada não é aceita para esse fim. 

A emissão do CIVP é muito simples, e a clínica Saúde Livre ajuda o cliente na emissão do certificado, orientando no passo a passo do processo até a finalização do pedido e emissão. 

Acima de tudo sua saúde deve ser sua prioridade, vacine-se!

A prevenção é o que lhe dá a liberdade de viver bons momentos.

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